“Futebol não é esporte, e sim manifestação cultural.” Será?
Dizem os que falam em nome do Partido dos Trabalhadores (PT), que o futebol não deve ser visto como esporte, já que é uma prática comum e que se vê em todos os lugares.
Eis, pois, uma meia-verdade. Mas o problema maior é saber que essa que já não é uma verdade por inteiro, na metade que se lhe é atribuído um caráter verdadeiro, o PT dela se aproveita para livrar-se de ter que fazer mais esse investimento.
Aliás, talvez o grupelho dos ‘evangelitistas’ comungue da visão protopetista. Pois, na Câmara Municipal de Caucaia, região metropolitana de Fortaleza, atribui-se ao atual presidente daquela casa legislativa, a mesma linha cartesiana e o mesmo caráter discricionário. Ou seria melhor discriminatório?
Pela mundo afora, o futebol é encarado como ferramenta de inclusão social, como instrumento de combate ao preconceito, como oportunidade para aplacar as desigualdades sócio-culturais e econômicas, enfim, como meio para construir melhores níveis de cidadania.
Que os que fazem o PT conheçam projetos desafiadores como o Changemakers, da Ashoka e Nike, do qual participa a Liga Cearense de Futebol Feminino – a LCFF.
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